Em meio a tensões na Ucrânia, China envia aeronaves militares dentro da ADIZ de Taiwan – Cavok Brasil


Em meio às tensões na Ucrânia devido à Rússia, a mídia de Taiwan informou que em dois dias onze aviões militares chineses entraram na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ) da região, marcando as 12ª e 13ª intrusões este mês.

De acordo com o Ministério da Defesa Nacional de Taiwan (MND), dois caças Shenyang J-16 da Força Aérea do Exército de Libertação Popular (PLAAF) voaram para o canto sudoeste do ADIZ de Taiwan no dia 23 de fevereiro.

No dia seguinte (24/03), no mesmo dia da invasão à Ucrânia, outras nove aeronaves (um Y-8 de reconhecimento e 8 caças J-16) entraram na ADIZ de Taiwan, elevando o número recorde mensal para 49.

Somente no mês em curso, a China enviou um total de 40 aeronaves militares para a zona de identificação de Taiwan, incluindo 30 caças, 18 aviões de observação e um helicóptero. Uma ADIZ é uma área que se estende além do espaço aéreo de um país, onde os controladores de tráfego aéreo solicitam que as aeronaves se identifiquem, sendo ainda espaço aéreo internacional.

Marcando a maior incursão desde outubro pela China, no início de janeiro, 39 aeronaves chinesas entraram na zona de defesa aérea de Taiwan. No Twitter, o Ministério da Defesa de Taiwan informou que a missão chinesa envolveu 34 caças, mais quatro aeronaves de guerra eletrônica e um único bombardeiro. De acordo com o mapa fornecido pelo ministério, a aeronave chinesa sobrevoou uma área a nordeste das Ilhas Pratas. Em resposta, Taiwan enviou aviões de combate para alertar os aviões chineses, enquanto sistemas de mísseis foram implantados para monitorá-los.

Foram levantadas questões sobre as tensões China-Taiwan em meio ao ataque da Rússia à Ucrânia, afirmando que esta última pode enfrentar a mesma situação no futuro. Em resposta a isso, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, reiterou o ‘princípio de uma só China’. Ele disse que há apenas uma China, e Taiwan faz parte de seu território. Ele continuou afirmando que esta é uma realidade histórica e jurídica que não pode ser refutada e que o princípio de uma só China é uma norma internacional amplamente aceita.

Ele também disse que o povo chinês tem grande determinação e capacidade de preservar a soberania nacional e a integridade territorial, segundo a ANI. Mesmo após décadas de governo independente, a China ainda considera Taiwan uma província separatista. Ameaçou assumir militarmente a ilha em várias ocasiões.

Quando questionado sobre a posição da China na crise da Ucrânia, Wenbin disse que isso deve ser resolvido por comunicação e diplomacia.





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